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terça-feira, 14 de setembro de 2010

A Sociedade Liquida

Pessoal ontem na aula tivemos um bom debate sobre esta apostila intitulada A Sociedade Liquida.

Para Baixar esta apostila acesse o site http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/4_Encontro_Entrevista_A_Sociedade_Liquida_1263224949.pdf

Segue um trechinho....Um renomado periódico espanhol referiu-se recentemente a Zygmunt Bauman (1927) como um dos
poucos sociólogos contemporâneos "nos quais ainda se encontram idéias". Opinião semelhante é
freqüentemente exposta por críticos de várias partes do mundo quando refletem sobre o pensamento desse
intelectual polonês radicado na Inglaterra desde 1971 e empenhado, há meio século, em "traduzir o mundo
em textos", como diz um deles. Indiferente às fronteiras disciplinares, Bauman é um dos líderes da chamada
"sociologia humanística".
De um lado, não se encontram em suas obras abstrações ou análises e levantamentos estatísticos, e, de
outro, são ali aproveitadas quaisquer idéias e abordagens que possam ajudá-lo na tarefa de compreender a
complexidade e diversidade da vida humana. Essa é uma das razões pelas quais Bauman tem muito a dizer
para uma gama de leitores muito maior do que normalmente se espera de um trabalho de sociologia mais
convencional, o que condiz com suas próprias ambições de atingir um público composto de pessoas comuns
"se esforçando por ser humanas" num mundo mais e mais desumano. Como ele gosta de insistir, seu objetivo
é mostrar a seus leitores que o mundo pode ser diferente e melhor do que é.
Autor prolífico e de renome internacional, pode-se dizer que sua fama e prolixidade aumentaram
significativamente após sua aposentadoria, em 1990: 16 de seus 25 livros foram publicados após essa data e
cinco obras dedicadas ao estudo de seu pensamento foram escritas nos últimos anos.
Descrito certa vez como "profeta da pós-modernidade" (com o que não concorda), por suas reflexões
sobre as condições do mundo da "modernidade líquida", os temas abordados por Bauman tendem a ser
amplos, variados e especialmente focalizados na vida cotidiana dos homens e mulheres comuns. Holocausto,
globalização, sociedade de consumo, amor, comunidade, individualidade são algumas das questões de que
trata, sempre salientando a dimensão ética e humanitária que deve nortear tudo o que diz respeito à condição
humana. Preocupado com a sina dos oprimidos, Bauman é uma das vozes a permanentemente questionar a
ação dos governos neoliberais que dão amplo apoio às forças do mercado ao mesmo tempo em que abdicam
da responsabilidade de promover a justiça social.

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