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domingo, 26 de setembro de 2010

Velhas tecnologias: avanços e possibilidades

Historicamente, desde o surgimento dos primeiros computadores (1940 e 1950) e dos primeiros programas e softwares (1950 e 1960), começou-se a pensar nas contribuições, possibilidades e desafios que estes recursos trariam aos processos de ensino e aprendizagem.
Entre os anos de 80 e 90, o grande desafio foi inserir o computador nos ambientes educacionais e, para isto, as instituições contaram com o apoio das secretarias educacionais e das ações dos órgãos governamentais. Porém, depois que muitas destas escolas e instituições foram equipadas com laboratórios, muitos
deles foram subutilizados. Em alguns casos, parte dos computadores foi utilizada pelas secretarias destes estabelecimentos para armazenar informações e históricos de alunos. Em outros, seu uso se resumia a atividades de edição de texto com o objetivo de familiarizar os alunos com alguns recursos e, em outros contextos, estes laboratórios ficaram no mais absoluto abandono.
Em contrapartida, foram desenvolvidas inúmeras pesquisas propondo formas de se utilizar os recursos das TI na prática pedagógica nos mais diversos níveis de ensino. Este tema, também passou a ser debatido em encontros de professores e pesquisadores e é abordado em artigos, pesquisas e livros.
Devido a estas pesquisas que têm, entre outros objetivos, investigar a utilização destes instrumentos como recurso auxiliar a prática docente e ao processo de aprendizagem do aluno, foram desenvolvidos muitos softwares educacionais, simuladores, planilhas de cálculo, calculadoras gráficas etc, consideradas
atualmente, para alguns autores, velhas tecnologias.
Em conseqüência disto, os professores deparam-se com novos desafios.
Primeiro, eles precisam ter conhecimento destes recursos e aprender formas de explorá-los com objetivos mais específicos. Segundo, não é possível, fazer uso dos mesmos de forma mais inteligente sem suporte teórico, metodológico e técnico necessários. Portanto, a implementação mudança neste cenário reforça a
necessidade de haver uma aproximação entre os programas de formação docente (inicial e continuada) e as iniciativas que propõem a utilização desta tecnologia nos processos de ensino e aprendizagem, além de haver convergência entre os objetivos de ambos.
Neste sentido, o profissional da educação precisa interagir com os recursos oferecidos pela TI e aprender a explorá-las de forma crítica e inteligente na sua formação inicial e também na formação continuada, refletindo sobre o uso dos mesmos.

De acordo com Valente (2003, p.3), para usar os recursos da informática na prática docente a formação do professor não pode se restringir à passagem de informações sobre o uso pedagógico da informática. Ela deve oferecer condições para o professor construir conhecimento sobre técnicas computacionais e entender por que e como integrar o computador em sua prática pedagógica. Além disso, essa formação deve acontecer no local de trabalho e utilizar a própria prática do professor como objeto de reflexão e de aprimoramento, servindo de contexto para a construção de novos conhecimentos.
A colocação de Valente sugere que o profissional da educação precisa estar em formação continuamente e, além disso, que esta formação esteja apoiada na sua ação. Ou seja, à medida que ele se propõe a explorar as TI na sua prática, ele tem a possibilidade de refletir sobre este uso.

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