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domingo, 26 de setembro de 2010

Comunidade Prática

"Segundo Wenger, McDermott e Snyder (2002) uma comunidade de prática (CoP) é "um grupo de pessoas que compartilham uma preocupação, um conjunto de problemas ou um interesse comum sobre um tema, e que aprofundam seu conhecimento e habilidade nessa área através de uma interação contí­nua". Um dos elementos mais importantes em uma comunidade de prática é a negociação de significados que o moderador (ou o professor) deve estabelecer para garantir o seu funcionamento. O moderador deve promover, gerenciar e motivar a participação de todos. Graham Attwell escreveu um post no qual nos dá¡ quinze recomendações para que uma CoP tenha algum êxito em nossos propósitos: Fatores crí­ticos de êxito para a implementação de comunidades de prática:
O êxito de uma comunidade de prática depende, a longo prazo, dos participantes da comunidade, do motivo para participação voluntária, autodeterminação e relevância prática para os indiví­duos e para a organização. Estes aspectos podem desenvolver-se melhor quando se leva em conta os seguintes fatores crí­ticos de êxito:
  1. É importante não usar critérios muito especí­ficos e reduzidos sobre o que constitui uma Comunidade de Prática (CoP) e quando uma tem êxito. A definição de comunidades é uma tarefa intrinsecamente complicada, porque por sua natureza não tem uma delimitação claramente estabelecida.
  2. Os componentes de uma comunidade de prática devem experimentar a relevância e perceber que as metas da comunidade são úteis. Precisam identificar-se com elas para chegar a ser "proprietários" da comunidade e entusiasmar-se com ela.
  3. Os participantes de uma comunidade de prática precisam estar convencidos de que aperfeiçoam e aprendem (novas) competências e que isso lhes trará a um melhor rendimento no trabalho.
  4. Cada integrante, para dar-se conta disso dentro da comunidade, precisa estar comprometido e deve haver confiança mútua. Cada membro precisa sentir que os outros valorizam sua participação. Na maior parte dos casos pelo conhecimento que aportam, mas também pela sua forma de trabalhar e comunicar-se.
  5. O empreendedor de uma comunidade de prática deve estar preparado para dar um importante grau de autonomia para os participantes.
  6. Os participantes devem ter habilidades sociais bem desenvolvidas. A comunidade caminhará mais rápido se todos trabalharem juntos para a construção do novo conhecimento, compreensão e solução de problemas, do que quando se tenta resolver problemas de forma individual.
  7. Especialmente na fase inicial, deve-se incentivar a participação dos componentes na construção da comunidade.
  8. Os conflitos devem ser tratados de maneira oportuna e respeitosa. A solução de um conflito não deve ser considerada como a vitória ou derrota de um componente, mas como uma oportunidade de aprendizagem para toda a comunidade.
  9. Deve existir diálogo. As conclusões devem ser elaboradas de forma colaborativa. As opiniões de todos os participantes precisam ser respeitadas. As conclusões não podem ser impostas pelo moderador.
  10. Os participantes devem sentir a comunidade como um lugar sem riscos no qual podem expressar sem medo suas opiniões e pontos de vista, sentirem-se à vontade para perguntar e explorar soluções e idéias criativas.
  11. Os participantes precisam ter a sensaçao de compromisso e apoio por parte da direção da organização (se for pertinente).
  12. Os participantes vivenciam sua participação como uma contribuição para seu crescimento pessoal. A meta é que todos vivenciem isso a partir do conhecimento adquirido e de seu rendimento no trabalho.
  13. Os participantes se dão conta do valor agregado, de que a comunidade é de natureza multidisciplinar e está formada por pessoas de que ocupam diferentes lugares na hierarquia da organização.
  14. Na maior parte dos casos uma comunidade de prática funciona virtualmente por isso necessitará do apoio de ferramentas confiáveis para o trabalho colaborativo que permitam ampliar o leque de funcionalidades à medida que a comunidade vai se desenvolvendo.
  15. Os dirigentes da organização (se é pertinente) devem entender e apoiar ativamente a importância estratégica das comunidades de prática, porém não deveriam participar diretamente em seu trabalho diário ou nos objetivos da dita comunidade. Devem aceitar e confiar na comunidade como uma unidade "autodirigida."

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