No mês passado, usina nuclear do Irã foi atacada por vírus de computador.
Governo britânico é alvo de 1 mil tentativas mensais de infiltração.
"O ciberespaço é disputado a cada hora, a cada dia, a cada minuto, a cada segundo", disse ele em discurso em Londres na noite da terça-feira (12).
Segundo Lobban, o crescimento da guerra cibernética eleva o risco de ataques à infraestrutura, como usinas de energia e serviços financeiros.
O GCHQ trabalha com uma grande operação de escuta semelhante à Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos, e cuida de atividades como decifração de códigos e coleta de informações.
Políticos e líderes dos serviços de espionagem em alguns países vêm lançando alertas cada vez mais frequentes sobre a crescente ameaça da guerra cibernética. A questão ganhou destaque no mês passado quando especialistas em segurança sugeriram que o worm Stuxnet, que atacou um sistema industrial amplamente utilizado, pode ter sido criado por um Estado com o objetivo de atacar instalações nucleares no Irã.
"É verdade que vimos o uso de técnicas de guerra cibernética por um país contra outro, a fim de criar pressão diplomática ou econômica", disse Lobban.
Em relatório parlamentar, o GCHQ havia indicado que países como Rússia e China representam a maior ameaça de ataque eletrônico contra o Reino Unido. Os Estados Unidos estão criando um “Cibercomando” em suas forças armadas para proteger suas redes e montar ataques cibernéticos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário